quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"O POVO ACORDOU. O POVO DECIDIU. OU PÁRA A ROUBALHEIRA OU NÓS PARAMOS O BRASIL."
No próximo dia 12 de outubro teremos a continuidade do movimento contra a corrupção. Haverá, em todo o país, marchas para mostrar a indignação da população com os roubos e desvios de verbas públicas.
Levantamentos divulgados pela mídia mostram que o ralo da corrupção engole mais de 60 bilhões de reais do orçamento anual. Isso mostra que não precisamos de mais impostos. Precisamos de honestidade e decência. Precisamos de rapidez e seriedade no combate aos saques feitos aos cofres públicos. Precisamos, também, de mais cadeias para as ratazanas.
Em Brasília, no dia 12-10-2011, a partir de 10 horas da manhã, vamos nos concentrar no Museu Nacional da República e dali vamos marchar e mostrar nosso saco cheio com o descalabro.
Peço a todos que divulguem o evento.
Peço a todos que divulguem a idéia da necessidade de combater a corrupção e de criar uma sociedade mais ética, menos desigual e mais justa.
Peço a todos que compareçam à marcha.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pessoas Surpreendentes

Um rapaz de vinte e dois anos adentra o palco do Korea’s Got Talent. Programas semelhantes existem, com versões mais ou menos parecidas, em vários países do mundo.E, vez ou outra, pessoas muito especiais ali comparecem.
Elas têm um sonho, desejam seguir uma carreira, mudarem o rumo da própria vida.Com Choi Sung-Bong não foi diferente. Abandonado aos três anos de idade, ele viveu em um orfanato até aos cinco anos. Fugiu, confessa, depois de ter apanhado de pessoas responsáveis pela instituição.
Por dez anos, viveu pelas ruas. Vendia chicletes e bebidas. Dormia em escadas e banheiros públicos. Sempre que encontrava, nas ruas, aulas gratuitas de música, ele comparecia.
Fez o supletivo para o ensino fundamental e teve seu primeiro contato com a escola, ao iniciar o ensino médio.
Hoje, trabalha como servente de pedreiro. Seu sonho é se tornar um cantor. Um sonho que foi despertado de estranha maneira.
Certa feita, estando a vender chicletes em uma casa noturna, ele viu um cantor no palco, se apresentando.
A música animada o envolveu e ele ficou fascinado pelo que fazia aquela pessoa no palco. Decidiu: seria cantor.
Conta ele que viveu momentos muito duros em sua vida. Chegou a ser vendido a pessoas inescrupulosas.
Esse jovem, de experiências amargas, guarda doçura na voz e humildade na sua apresentação. Nota-se-lhe a timidez ao falar.
Também o nervosismo, frente ao microfone, apertando os olhos e os lábios, vez que outra.
Ele confessa que, quando canta, se sente outra pessoa. E, realmente, quando abriu sua boca para interpretar a música de Ennio Morricone, no idioma italiano: Nella Fantasia, a emoção tomou conta da plateia e dos julgadores.
Era mesmo outra pessoa. Um cantor interpretando uma canção, com alma e coração.
O sem família, que viveu anos pelas ruas, trabalha, estuda e persegue seu sonho. Não há amargura na sua voz.
Há a doçura de quem crê num mundo bom, conforme os próprios versos da canção que elegeu para sua apresentação e cuja tradução nos diz:
Nesta fantasia eu vejo um mundo justo.
Ali todos vivem em paz e em honestidade o sonho das almas que são sempre livres, como as nuvens que voam, cheias de humanidade.
Na fantasia existe um vento quente, que sopra pela cidade como amigo. Eu sonho que as almas são sempre livres...
* * *
Ante histórias tão comoventes como esta, continuamos a afirmar: o mundo melhor já está presente entre nós.
Almas que não elegem a vingança, nem o ódio ou a mágoa para si. Criaturas que olham mais para o futuro do que para o passado de dores.
Seres que sonham com um mundo claro, onde a noite é menos escura, onde as almas são livres como as nuvens que voam, cheias de humanidade...
Irmanemo-nos a essas pessoas, vivendo de forma positiva, fazendo o melhor das nossas vidas para o bem de todos os que conosco convivem e se nos acercam.
Redação do Momento Espírita, com base em vídeo do programa
 Korea’s Got Talent.
Em 27.09.2011.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lenda dos índios Cherokees

Na história dos Cherokees, índios da América do Norte, existe uma lenda que fala sobre o rito de passagem da juventude para a maturidade.
Ao final de uma tarde, o pai leva seu filho para a floresta, no alto de uma montanha, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O jovem fica lá, sentado, sozinho, toda a noite, e não poderá remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não poderá gritar por socorro para ninguém. Se ele conseguir passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não deverá contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo.
O menino ficará naturalmente amedrontado. É possível que ouça barulhos de toda espécie. Os animais selvagens poderão estar ao redor dele.
Talvez possa ser ameaçado por outro humano. Insetos e cobras poderão feri-lo. É provável que sinta frio, fome e sede.
O vento soprará a grama, as árvores balançarão e ele se manterá sentado estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, esse é o único modo de se tornar homem.
Finalmente, após a noite de provações, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha, próximo a ele. Estava ali, a noite inteira, protegendo seu filho do perigo.
* * *
Essa lenda nos remete aos momentos de dificuldades que atravessamos na vida e nos quais nos julgamos estar sozinhos.
Lembremos que Deus, Pai amoroso, está presente em nossas vidas em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas, pois jamais abandona um filho Seu.
Assim como o pai do jovem índio, Deus, através dos Benfeitores Espirituais, está sempre olhando por nós. Por descuido da fé, muitas vezes, não confiamos na Sua presença.
Evitemos tirar a venda dos olhos antes do amanhecer. Carreguemos a certeza em nossos corações de que estamos constantemente amparados pela Espiritualidade Maior.
Nossos caminhos não estarão livres de percalços nem das dores. Entendamos que as dificuldades que a vida nos impõe são instrumentos de crescimento e fortalecimento para o futuro.
* * *
Nunca estás sozinho.
No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.
Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.
Lembra-te: Deus é sempre o teu constante companheiro.
* * *
Redação do Momento Espírita, com base em lenda Cherokee e pensamentos finais
do cap. 13, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 19.09.2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CONQUISTE
Autor: Desconhecido
.
Sucesso é quando as crianças sorriem
para você e o cachorro abana o rabo
quando você chega.
Vitória é quando seus filhos/amigos têm orgulho de você.
Êxito é quando você acorda e o dia não pesa em seus ombros.
A única conquista que vale a pena é ser amigo(a) da sua consciência.
Por isso é tão importante conquistar a admiração do seu espelho e do seu travesseiro.
Eles são as principais testemunhas das suas batalhas para ser uma vencedor(a).
Quando o seu espelho sorri para você, mesmo que as coisas não estejam dando certo, é sinal de que você está percorrendo o caminho correto.
Mas se ele "fecha a cara", mesmo quando o vento sopra favorável, é um indício de que o caminho não é este.
Quando o travesseiro não o recebe amorosamente e reage como um companheiro magoado, está na hora de se perguntar se você está respeitando as suas verdades.
Por outro lado, quando você está arrasado(a) porque as coisas não estão correndo bem e não lhe restam alternativas, mas o seu travesseiro é bondoso com você, compreende sua apreensão e o estimula, fique tranqüilo, é sinal que você está trilhando o caminho certo...
Bom mesmo é quando você chega em casa curtindo as vitórias e recebe um sorriso cúmplice do seu espelho e, na hora de se deitar, seu travesseiro lhe faz um carinho amigo.
Nesse momento, você sabe que é mais do que um(a) VENCEDOR(A).
Não desperdice sua vida procurando a aprovação dos outros.
"O importante é estar de bem com você mesmo.

domingo, 25 de setembro de 2011

As asas
Paulo Geraldo

A vida é breve, a alma é vasta:
ter é tardar
(Fernando Pessoa, Mensagem).
.
Um homem demora muito tempo a fazer-se. Não somos como aqueles passaritos que se soltam na imensidão dos céus pouco tempo depois de terem visto a luz. Trazemos em nós uma semente que demora a germinar, que gasta nessa tarefa muitos anos de agitação e silêncio. É assim, decerto, porque está destinada a dar um fruto muito maior que o do pássaro.
Temos, sem dúvida, uma alma: raciocinamos, temos sede de conhecer, somos capazes de amar e de escolher. Um animal come necessariamente, se tiver fome e o alimento estiver ao seu alcance. Um homem, nas mesmas circunstâncias, pode não o fazer. Porque, por exemplo, resolveu fazer dieta. Ou porque escolheu dar o seu alimento a outro que tinha mais fome do que ele. Tem a possibilidade de viver de acordo com outros critérios.
Há muitos séculos que chamamos alma a esse não-sei-quê que faz parte de nós e nos permite viver num plano superior ao das coisas simplesmente materiais. É como se possuíssemos uma espécie de asas.
Sabemos apreciar um sofá confortável, um sono reparador, um bom bife com batatas fritas.
Mas precisamos de mais do que isso. E damos por nós a perguntar “porquê?”, ou a discutir ideias. E descobrimos que há qualquer coisa – não feita de células ou moléculas – que nos comove e nos atrai numa paisagem, num gesto de heroísmo, num poema, na música.
Há uma beleza e um bem que não são feitos de nada que se possa tocar. Que não estão nas coisas, embora as coisas nos levem a eles. Aquilo que é apenas material – acabamos sempre por o descobrir – sabe a pouco e não nos enche as medidas. Mas leva tempo a chegar aí.
Leva tempo até percebermos, por exemplo, que existe uma paz que não é a paz das coisas, mas sim uma harmonia interior que resulta de um comportamento correcto. E que é esse o género de paz que nos interessa; que não nos basta aquela paz que é feita somente de ausência de vento ou de guerra.

 
Um homem tem de crescer não apenas corporalmente. Deve atingir uma envergadura que ultrapassa em muito o âmbito das coisas materiais. Deve fazer-se… homem.
É um caminho já de si longo. Ainda por cima, cometemos com frequência a burrice de termos medo de ganhar asas. De largar um pouco esses outros bens – mais pequenos, mais baixos, mais… animais. É olhar e ver como muitas vezes nos afadigamos correndo atrás da posse de bens materiais e dos prazeres que não são senão para o corpo e de que também gostamos. Ter, gozar, curtir, comprar, comprar… Ter, ter, ter.
Mas sucede que o ter e o comprar e o curtir – usados de um modo exagerado, como fazemos – nos atrasam. Perdemos tempo.
Quem vive obcecado com a posse de prazeres e bens materiais não tem acesso aos prazeres da alma. Passa ao lado do bem e da beleza e do amor.
 Porque escolheu um nível para a sua vida – o mais cómodo – e escolher uma coisa é sacrificar as outras. Não é possível alcançar o topo da montanha e, simultaneamente, permanecer deitado à sombra lá em baixo.
Portanto, apressemo-nos. Pois, como escreveu o poeta, ter é tardar…

http://belostextos.aaldeia.net

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ser transparente

 Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir muros...

Ser transparente é permitir que a doçura aflore, transborde...
Mas, infelizmente, a maioria decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza reveladora da fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da alma...
Preferimos nos perder numa busca por respostas a simplesmente admitir que não sabemos nada e que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E assim, vamos nos afundando em falsas palavras, atitudes, em falsos sentimentos...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...
A doçura, a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós...

Uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar...
Porque aprendemos que isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro!
Quando, na verdade, agir com o coração, poupa a dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Chega de tentar controlar tanto....
Responder tanto...
Competir tanto...
Tente simplesmente viver, sentir e amar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trecho do Livro "A Divina Sabedoria dos Mestres. 

Promovendo o amor e a compreensão nos relacionamentos.
Nunca fale quando estiver com raiva.
As palavras têm um efeito duradouro e muito poder, não é fácil esquecê-las...
Fazer aquilo que promove a compreensão e a cooperação é a verdadeira vitória....
Apegar-se à raiva envenena o relacionamento.
Continue a amar, mesmo que o outro esteja zangado, magoado ou amedrontado.
O amor é permanente, a raiva é transitória.
Todos podemos aprender a abreviar nossos períodos de raiva e levá-los a uma rápida solução.
A raiva acaba sempre por dissipar-se.
Por que então deter-se no sofrimento desnecessariamente?
Tente esta técnica em seus relacionamentos. .
Perdoe o passado.
Aprenda com ele e desapegue-se dele.
As pessoas estão em constante crescimento e mudança.
Por isso, você não deve fixar-se em uma imagem antiga, limitada e negativa de uma pessoa.
Veja como ela é agora O seu relacionamento está sempre vivo, sempre mudando. .
Invista seu amor na outra pessoa agora, no presente.
Não se arrependa, não lamente por erros passados.
O passado.... passou...
Nunca é tarde demais para expressar o seu amor e a sua compaixão.
Ajude o outro a eliminar o medo.
O que você fizer a partir do amor, a partir do seu coração, retornará a você dez vezes multiplicado. . O amor é eterno.
O amor não acaba quando a relação termina.
O amor não acaba nem mesmo com a morte física. .
O amor em si permanece, mesmo se o ser amado morreu.
Visualize essa pessoa e envie para ela pensamentos e comunicações positivas.
Seu relacionamento está vivo e as transformações podem continuar ocorrendo".

Obrigada, meu querido amigo Delfino, que me envia estas lindas lições de vida.
Um grande abraço

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Saúde mental dos idosos melhora com o computador
Leia mais: http://www.vivercomsaude.com
.
Os avanços da medicina e a melhora geral da qualidade de vida tem aumentado a expectativa de vida, assim a cada ano que passa aumenta o contingente de idosos. O maior problema para quem está a caminho de ser considerado idoso e manter sua mente ativa. A aposentadoria, tão sonhada por muitos, pode causar grande males à saúde, devido à ociosidade. Uma boa notícia, que está sendo divulgada, é que o uso do computador melhora a saúde mental dos idosos.
 
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia com pessoas com idades entre 55 e 78 anos revelou que depois da experiência do primeiro contato com o computador, eles mostraram, em ressonância magnética, maior atividade nas áreas da linguagem, leitura, memória e capacidade visual. Submetidos a uma segunda ressonância após duas semanas, os pesquisadores perceberam que além da região já movimentada com o primeiro contato do computador, agora a região frontal do cérebro também havia sido ativada: região esta que controla a memória e a tomada de decisões.

Quem nunca usou um computador sofre um pouco para se adaptar a novidade, mas a própria dificuldade já traz ganhos à saúde. Movimentar o mouse e identificar os ícones na tela ajudam o cérebro a entrar em atividade e quanto mais usam mais facilidades tem. Segundo o estudo publicado os idosos que resolvem utilizar o computador em seus dia a dia têm os seguintes benefícios:
1 – Melhora na memória e capacidade de raciocínio.

2 - Ajuda a adiar o aparecimento de demências.

3 – Fica por dentro de notícias com facilidade.

4 – Mantem e amplia os círculos de contatos.

5 – Oportunidade de educação continuada e a distância e estimulação mental.
Incentivo à procura de assuntos sobre o envelhecimento, com ativação da curiosidade intelectual e do vínculo afetivo com atividades de pesquisa.

domingo, 18 de setembro de 2011

 A Raposa
Foi então que apareceu a raposa:
-
Bom dia – disse a raposa.
- Bom dia – respondeu o principezinho com delicadeza. Mas ao voltar-se não viu ninguém.
- Estou aqui – disse a voz -, debaixo da macieira…
- Quem és tu? – disse o principezinho. – És bem bonita…
- Sou uma raposa – disse a raposa.
- Anda brincar comigo – propôs-lhe o principezinho. – Estou tão triste…
- Não posso brincar contigo – disse a raposa. – Ainda ninguém me cativou.
- Ah! perdão – disse o principezinho.
Mas,
depois de ter reflectido, acrescentou: – Que significa “cativar”?
- Tu não deves ser daqui – disse a raposa. – Que procuras?
- Procuro os homens – disse o principezinho. – Que significa “cativar”?
- Os homens – disse a raposa – têm espingardas e caçam. E uma maçada! Também criam galinhas. É o único interesse que lhes acho. Andas à procura de galinhas?
- Não – disse o principezinho. – Ando à procura de
amigos. Que significa “cativar”?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Significa “criar laços…
- Criar laços? -
Isso mesmo – disse a raposa. – Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim. Para ti. não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti…
- Começo a compreender – disse o principezinho. – Existe uma flor..,
creio que ela me cativou.
- É possível – disse a raposa. – Vê-se de tudo à superfície da Terra…

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Agradeço ao meu querido Amigo Delfino, que carinhosamente me dedica diariamente lindas mensagens, que são lições de vida.
Obrigada Delfino pelo carinho
  
Veja somente o que há de melhor nas pessoas e diga isso a elas!
Encare a vida de frente, consertando as suas próprias falhas porque você é você.!

Quem se dispõe a trabalhar o seu interior está sempre melhor preparado para enfrentar a vida! E quem se propõe a ser feliz, custe o que custar, acaba se transformando numa pessoa querida e desejada! Você é querido? As pessoas desejam a sua companhia agradável e sorridente? Você tem uma energia boa que é capaz de aproximar ou afugentar os outros?

Chega de se sentir incapaz! Chega de se sentir inferiorizado. Chega de aumentar a dificuldade nos relacionamentos quer seja no trabalho, na escola, na igreja, no seu bairro e até na sua própria casa! Não seria essa dificuldade, talvez, a principal causa dos grandes problemas que as pessoas estão enfrentando nos dias de hoje?

Comece você a colocar ordem na sua casa! Sim, bem aí no seu coração! Coloque ordem nas suas relações pessoais. Pare de separar as pessoas feito um agricultor que, ao escolher tomates, diz assim: esse serve, esse não serve! Pare de apontar o dedo e de fazer criticas àqueles que convivem com você! Pare de rotular as pessoas. Todo mundo tem seu valor.

Não perca mais o seu precioso tempo e a sua poderosa energia, apontando os erros dos outros. Concentre-se mais nos seus erros, nas suas limitações e falhas! Isso sim é possível consertar: as suas falhas. Mas as dos outros, raramente teremos esse poder!

Portanto, pessoinha querida, cuide do que é seu! Só assim poderá, com o seu exemplo, ajudar aos outros. Jamais as críticas, as intolerâncias, as agressões foram capazes de mudar ou de ajudar alguém! Você sabe que não é assim que funciona! O amor sim, consegue aproximar, valorizar, consolar e transformar!

Ame a todo mundo como Deus nos ama. Ajude, abençoe, encoraje e enxugue as lágrimas de todos que estão aqui nesse mundo de passagem, como você! Veja somente o que há de melhor nas pessoas e diga isso a elas! Cuide delas. Mas principalmente de você!

Mensagem de Luis Carlos Mazzini.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


A Idade de Ser Feliz
Autor desconhecido

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


        COMODISMO E MODOS DE VIDA
Autor Desconhecido.

Uma coisa que acho muito interessante, é a maneira com que a maioria das pessoas encara a própria vida. Existe um certo fatalismo com certos conceitos que "não se discutem".
Por exemplo, quantas vezes um casal que já não se entende mais, permanece junto "por causa dos filhos" , ou então porque "o que vão dizer os amigos, ou parentes".
Ou então, permanece-se em um emprego, "só por causa da segurança".
Por vezes, deixa-se passar oportunidades de grandes mudanças na vida "só para não ficar longe da família".
Esses, são conceitos que tendem a levar ao comodismo na vida. Na verdade, o que faz com essas pessoas se apeguem aos conceitos, é uma certa covardia em enfrentar mudanças. Por medo do insucesso, não se vai atrás dos sonhos, do grande objetivo na vida. Existe uma frase cujo autor desconheço, que diz simplesmente, que o medo de perder nos impede de ganhar.
Exemplificando, quando resolvemos ir para o Congo, tivemos que enfrentar forte oposição de familiares e amigos, que diziam ser rematada loucura o que iríamos fazer, e como poderíamos viver longe de todos. Não posso dizer como seria minha vida se não tivesse ido... só sei que não teria aprendido a grande lição de vida que aprendi vivendo lá, além de outras vantagens pecuniárias... Enfim... são decisões que devem ser tomadas na hora certa, e da maneira correta.
E que grande verdade é este pensamento. Assim, cada vez que nos surgir a pergunta: será que vai dar certo? O que realmente há que se fazer, é mudar o rumo da pergunta para: o que é preciso fazer para que dê certo?
Geralmente quando se chega a uma encruzilhada, não podemos perder muito tempo com indecisões. Um caminho tem que ser seguido, e quanto mais rápido, melhor.
Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Outro tipo de "verdades absolutas" é aquele apresentado pelos pais que procuram determinar os destinos dos filhos, porque sabem "o que é melhor para eles". Ora, os jovens devem ser preparados para escolher seus destinos, ao invés de ter de seguir caminhos já traçados.
É uma diferença muito grande, entre orientar-se os filhos preparando-os para que eles possam escolher que rumo tomar na vida, seguindo seu sonho, sua vocação, ou simplesmente escolher que carreira os filhos devem seguir, "porque é melhor para eles".
Quem deve saber o é melhor para eles, são eles mesmos.
O principal é ter coragem para tomar decisões. Se serão certas ou erradas, o tempo dirá.
O importante, é tomá-las.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Felicidade...
Meu nome é Felicidade.
Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz.
Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje uma dádiva, por isso que é chamado de Presente.
Faço parte da daqueles que acreditam na Força do AMOR, que acreditam que para um história bonita não há ponto final.
Eu sou casada sabiam?? Sou casada com o Tempo.
Ah!!! O meu marido é lindo!
Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.
Ele reconstrói corações partidos, ele cura machucados, ele vence a tristeza... Junto tivemos três filho:
A Amizade, a Sabedoria e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda! Ela une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegasa ao pai, o Tempo.
Asabedoria e o Tempo estão sempre juntos!
O caçula é o Amor.
Ah!! Como esse me dá trabalho!
È teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em muitos corações, não apenas em um.
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos, eu chamo logo o pai dele. E aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:
TUDO NO FINAL DÀ CERTO, SE AINDA NÃO DEU, È PORQUE NÃO CHEGOU O FINAL.
Por isso acredite sempre na minha família.
Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria, e principalmente no Amor. Aí com certeza um dia eu, a Felicidade, baterei em sua porta!!
Tenha Tempo para os seus sonhos, eles conduzem sua carruagem para as estrelas.
Tenha FÈ em DEUS!
Tenha um excelente dia!!
E não esqueça, SORRIA!!
O seu sorriso pode alegrar a vida dos que te cercam!!

sábado, 10 de setembro de 2011

 
Vocabulário Feminino
(por Leila Ferreira)
Se eu tivesse que escolher uma palavra ? apenas uma ? para ser item
obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo
de quatro sílabas: descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora
de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós
próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos
para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada
qualidade de vida que queremos e merecemos ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações
amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência
com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango (para nós, um suco, né?!) e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes ? isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa,
prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez
(desligue o celular, se for preciso)
e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras
que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana,
duas vezes por mês, ou uma vez por dia ? não importa ? e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma
decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a
serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme antiidade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa
de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada ?
faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo
costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do
endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a
sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa
e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do
outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco,
na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis
da vida: sonhar e recomeçar.
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você
ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia
(quem sabe?) ainda vai ser seu.
Sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa,
nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável,
a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite,
rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso
da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas),
a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A difícil arte da fé
© Letícia Thompson

Ter fé é banir da vida o "e se?" e caminhar com a cabeça erguida, sem olhar para trás e nem para os lados; é ter a convicção de que aconteça o que acontecer, o objetivo será atingido.

Há quem pense que ter fé é se jogar num buraco escuro, sem saber o que o espera embaixo; mas é exatamente o contrário. Quem tem fé se joga no buraco escuro sim, mas ele sabe, através dos olhos espirituais, o que o espera e não duvida disso; ele constrói sua arca com a certeza que a chuva virá; ele abre os olhos para a promessa e fecha os ouvidos para os que tentam fazê-lo desistir com dúvidas; ele anda sobre as águas e sente terra firme sob os pés; ele vê saídas e continua a caminhar onde outros desistiram.

Temos fé quando temos a certeza absoluta que não estamos sós. Sabemos que uma Mão nos guia, Braços nos esperam e isso nos reconforta.

Perdemos bênçãos por que no meio do caminho, principalmente se este for longo, começamos a questionar. Mas não é fácil pra ninguém manter-se em posição de fé quando tudo parece contrário ao que se espera.

As pessoas mais próximas de Jesus duvidaram. Pedro começou a afundar ao andar sobre as águas, os discípulos todos entraram em pânico por causa de uma tempestade, mesmo sabendo o Mestre do lado e Tomé quis tocar a ferida com as próprias mãos.

Somos assim, nós, incrédulos, porque somos por demais materialistas. Fôssemos mais espirituais e nossa vida seria diferente. Quem só acredita naquilo que vê, só experimenta daquilo que vê; quem acredita em Deus, experimenta a diversidade de bênçãos que Deus coloca a nossa disposição.

A fé é um exercício diário de confiança em Deus e é o resultado da convivência com Ele. Só que Deus não é um Deus que se impõe. A nós cabe a busca.

Quem já tem fé planta em desertos e vê campos floridos.

Quem não tem, peça que Deus dá com alegria.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sabedoria Materna
Todos temos mãe. Presente, ausente, bonita ou nem tanto, culta ou analfabeta sempre existe mãe, na vida de cada pessoa.
É com essa criatura especial que aprendemos lições que nos acompanham vida afora.
Quando crianças, de um modo geral, consideramos que mãe é aquela pessoa que sabe ser estraga-prazeres muito além da medida.
É aquela que nos chama para fazer o dever de casa justo na hora em que a brincadeira estava no auge. Ou quando estávamos prestes a passar para o próximo nível, no game.
É aquela que só sabe nos falar de obrigações: ir à escola, estudar para a prova, recolher a roupa espalhada pelo quarto, limpar a cozinha, varrer a calçada.
Parece que ela tem um computador que somente fica elaborando tarefas e mais tarefas.
Na adolescência, é a constante vigia das nossas saídas, dos telefonemas, do uso da Internet.
E sonhamos com o dia em que possamos nos liberar de tudo isso.
Nem nos apercebemos que para ela corremos, ao menor problema.
Quando pequenos, qualquer machucado nos faz gritar: Mãe!
Quando uma criança maior nos ameaça bater, corremos na busca de refúgio entre seus braços.
E quando as primeiras desilusões amorosas nos fazem acreditar que nunca seremos felizes é no regaço dela que encontramos um coração amoroso a nos dizer: Espera, amanhã é novo dia. Espera: o amor chegará e te fará feliz.
Quando chegamos à idade adulta, nos damos conta do extraordinário ser que é a mãe.
E, quando temos nossos próprios filhos, repetimos muitas das lições recebidas dela.
Finalmente, quando a maturidade vai salpicando de prata e neve os nossos cabelos, a memória nos recorda como era sábia nossa mãe.
O compositor brasileiro Tom Jobim, recordando sua mãe, dizia que ela era uma pessoa sempre de bem com a vida e, por vezes, engraçada.
Contava que, certa vez, transitava de bonde pelo Rio de Janeiro, com sua mãe. Sentado, começou a mexer com os pés até que, de repente um dos sapatos soltou-se e caiu.
Ele se levantou e ficou olhando o calçado parado, no meio da rua, enquanto o bonde continuava a se distanciar sempre mais.
Vendo seu desassossego, a mãe lhe perguntou: O que aconteceu?
Quando informou o que ocorrera, ela se abaixou, tirou o sapato que ainda estava no pé do filho e o lançou para fora.
Mãe, por que fez isso?
Ora, meu filho, quem encontrar um, encontrará o outro e poderá usar.
* * *
Sabedoria das mães. Que nós, filhos, a saibamos aproveitar.
Aprender com elas a amar, disciplinar e, em verdadeiro holocausto, renunciar aos filhos para os doar ao mundo.
Que as saibamos honrar com nossa presença e nossa gratidão, enquanto conosco.
E que não as esqueçamos, nos dias da saudade que virão, após sua partida. Que haja preces subindo aos céus pela joia preciosa que nos deu a vida física, nos amou, educou, ensinando-nos a andar com os próprios pés e desejar alcançar as estrelas.
Redação do Momento Espírita.
Em 05.09.2011.

domingo, 4 de setembro de 2011

A Dor da Solidão
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Quem sofre de solidão não procura um médico, mesmo se procurasse não teria tratamento, a medicina não considera que solidão seja uma doença. A solidão, mesmo não sendo doença, causa dor às pessoas. No artigo abaixo Jose J. Camargo fala desse importante assunto, o texto foi publicado no Caderno Vida do jornal Zero Hora.
Numa clínica de dor em Madri, na entrevista de cinco pacientes novos, o coordenador explicou que precisava avaliar o nível de sofrimento do grupo, e pediu que cada um classificasse sua dor, de 1 a 10, sendo 10 a maior dor imaginável. O primeiro não deixou por menos: cravou um 10 com convicção. O segundo assumiu o mesmo escore, talvez temendo merecer menos atenção. O terceiro paciente, com a imagem da dor estampada, afirmou que na sua escala de sofrimento, 17 ficaria bem. O quarto, impressionado com o martírio dos seus pares, admitiu que 9 seria provavelmente mais justo.
O último paciente, um pouco envergonhado, referiu que sua graduação era 1. Quando o médico questionou sua presença nesta clínica – já que ele não deveria sentir dor –, ele afirmou:“eu tenho câncer como todos aqui, e como todos aqui, também vou morrer. Acontece que não tenho ninguém para cuidar de mim. Eu sei que isso não tem escore, mas podem acreditar que esta solidão é a pior dor”.
O Código Internacional de Doenças (CID), por pura distração, ainda não catalogou a solidão como doença, mas ela é, sem dúvida, a grande enfermidade da sociedade contemporânea. A promiscuidade afetiva da vida moderna e a fantástica capacidade de interação instantânea contribuem para a falsa sensação de que não estamos sozinhos. Porém, quando uma circunstância especial como a doença restringe a nossa capacidade de comunicação, percebemos que a ilha de fraternidade que construímos com milhões de mensagens e torpedos afetuosos é pura fantasia.
O paciente, fragilizado pela ameaça da morte, sempre buscou na palavra do médico mais do que a promessa de ajuda. Ele quer um compromisso da parceria, admitindo que não ter com quem dividir sofrimento, só faz multiplicá-lo.
Quem trabalha com transplante, por exemplo, descobre no convívio com o desespero levado ao limite, que a disposição para lutar pela vida depende de uma equação simples: amor pra dar/amor para receber.

Os ricos de afeto ultrapassam todas as estimativas de sobrevida porque lhes encanta viver. Por outro lado, é triste flagrar o desinteresse com que os mal amados encaram a perspectiva de batalhar por uma vida que lhes negou a generosa cumplicidade do amor compartilhado.
Certo estava quem escreveu que a maior tragédia do homem é o que morre dentro dele, enquanto ele ainda está vivo.
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Leia mais: http://www.vivercomsaude.com/2011/09/dicas-de-saude-dor-da-solidao.html#ixzz1WyqnVlDA

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Puro de coração

Há que ser puro, puro de coração.
Purifica teus pensamentos, conduzindo-os, um a um, ao que resplandece em ti.
Purifica teus hábitos, teus vícios, presenteando tua jornada com a tua determinação,
com a tua coragem, com a tua confiança.
Purifica os ares que te rondam,
esclarece tuas confusões.
Deixa clarear todas as manhãs
do mundo em teu ser.
Acompanha o nascer do sol, a luz no horizonte e dignifica o que chamas de amor.
A paz é presente e te é disponível.
Não coloques em dúvida o que o teu Criador
já esclareceu para ti.

Do site: www.paz.com.br