quarta-feira, 29 de agosto de 2012


 O Preço da Idade
Silvia Schmidt

UM GRANDE PREÇO QUE PODE SE PAGAR PELA IDADE:

- Não é uma aparência menos jovem ou menos bela:
é o peso da inconformação com isso.

- Não é olhar para trás e ver que muito se perdeu por lá:
é deixar de atentar para o quanto se pode ganhar no " já ".

- Não é ter alguns movimentos limitados por ela:
é não perceber que a vida continua em movimento
contínuo e equilibrado para cada fase de si mesma.

- Não é ser rejeitado pelos mais jovens:
é esquecer-se das vantagens que a experiência
e a vivência sempre trazem.

- Não é ser esquecido em convites para festinhas de "embalo" :
é tornar-se indiferente à festa da Vida.

- Não é a tão frequente ausência de romantismo:
é a descrença no amor, que não escolhe tempo.

- Não é a frustração de ver-se excluído da chamada "moda jovem" :
é a não percepção de que bom gosto não sai de moda.

- Não são os finais de semana diante da televisão:
é a recusa em reconhecer que há outras alternativas
menos enfadonhas e repetitivas.

- Não é a crença de que o raciocínio torna-se mais lento:
é dar-se como incapaz para novos aprendizados
e parar de exercitar a inteligência.

- Não é o dizer-se "realista" :
é dar adeus aos sonhos ainda não realizados
e desistir de sonhar.

Mas o GRANDE e MAIOR preço que pode se pagar pela idade
é desistir de si mesmo,
crer que a Vida se acabou quando ela mal começou.


sábado, 18 de agosto de 2012



COMODISMO E MODOS DE VIDA
Autor Desconhecido.

Uma coisa que acho muito interessante, é a maneira com que a maioria das pessoas encara a própria vida. Existe um certo fatalismo com certos conceitos que "não se discutem".
Por exemplo, quantas vezes um casal que já não se entende mais, permanece junto "por causa dos filhos" , ou então porque "o que vão dizer os amigos, ou parentes".
Ou então, permanece-se em um emprego, "só por causa da segurança".
Por vezes, deixa-se passar oportunidades de grandes mudanças na vida "só para não ficar longe da família".
Esses, são conceitos que tendem a levar ao comodismo na vida. Na verdade, o que faz com essas pessoas se apeguem aos conceitos, é uma certa covardia em enfrentar mudanças. Por medo do insucesso, não se vai atrás dos sonhos, do grande objetivo na vida. Existe uma frase cujo autor desconheço, que diz simplesmente, que o medo de perder nos impede de ganhar.
Exemplificando, quando resolvemos ir para o Congo, tivemos que enfrentar forte oposição de familiares e amigos, que diziam ser rematada loucura o que iríamos fazer, e como poderíamos viver longe de todos. Não posso dizer como seria minha vida se não tivesse ido... só sei que não teria aprendido a grande lição de vida que aprendi vivendo lá, além de outras vantagens pecuniárias... Enfim... são decisões que devem ser tomadas na hora certa, e da maneira correta.
E que grande verdade é este pensamento. Assim, cada vez que nos surgir a pergunta: será que vai dar certo? O que realmente há que se fazer, é mudar o rumo da pergunta para: o que é preciso fazer para que dê certo?
Geralmente quando se chega a uma encruzilhada, não podemos perder muito tempo com indecisões. Um caminho tem que ser seguido, e quanto mais rápido, melhor.
Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Outro tipo de "verdades absolutas" é aquele apresentado pelos pais que procuram determinar os destinos dos filhos, porque sabem "o que é melhor para eles". Ora, os jovens devem ser preparados para escolher seus destinos, ao invés de ter de seguir caminhos já traçados.
É uma diferença muito grande, entre orientar-se os filhos preparando-os para que eles possam escolher que rumo tomar na vida, seguindo seu sonho, sua vocação, ou simplesmente escolher que carreira os filhos devem seguir, "porque é melhor para eles".
Quem deve saber o é melhor para eles, são eles mesmos.
O principal é ter coragem para tomar decisões. Se serão certas ou erradas, o tempo dirá.
O importante, é tomá-las.