quarta-feira, 27 de março de 2013


ACALENTA UM GRANDE SONHO

Irmão,
não te permitas cair.
Mas, se caíres levanta-te de novo.
Ainda que percas a confiança,
ainda que fracasses naquilo que tentas,
não te permitas cair totalmente.
O sonho é a morada da esperança.
Na imensa morada do sonho
nascem tenros rebentos de esperança.
e os brotos crescem alimentados pelo sonho.
o sonho é a morada da esperança.
Irmão,
desenha na tua mente
o mais brilhante e grandioso sonho.
Não te imagines um ser triste e sombrio.
Saiba que a tua Mente é Criadora
e tu serás exatamente como te fizeres em tua Mente.
Se te imaginares um ser triste e sombrio,
assim te tornarás.
Porém se te imaginares um Ser brilhante e poderoso assim tu serás.

Autor: Masaharu Taniguchi

Fonte da matéria: 
http://comandoestrelinha.ning.com/profiles/blog/show?id=3692814%3ABlogPost%3A518311&xgs=1&xg_source=msg_share_post

segunda-feira, 18 de março de 2013


Meu Querido Meu Velho Meu Amigo
Roberto Carlos

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, um grito, me ensinando tanto, do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto, na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias, e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente, nas experiências contidas,
Nesse coração consciente, da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo

(Agora tão longe, mas para sempre, meu querido Pai)

Link: http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/meu-querido-meu-velho-meu-amigo.html#ixzz2NxOw65Yc

quinta-feira, 14 de março de 2013


A Tristeza e a Nuvem
por Maria Cristina Tanajura

Há dias em que acordo triste, sem que saiba o porquê. É uma sensação que incomoda, como se eu ficasse, de repente, pesada, percebendo a vida difícil - muito mais do que já é - e sempre buscava sair desta melancolia, fazendo alguma coisa: indo a um cinema, ligando para uma amiga, ouvindo música... hoje resolvi pensar corajosamente sobre o que seria realmente a tristeza, sem tentar fugir dela.

Veio-me imediatamente à mente a imagem de um dia nublado, de um céu muito cheio de nuvens cinzentas e carregadas... que impediam a passagem dos raios do Sol e compreendi, então, que a tristeza, como as nuvens escuras, precisa ser dissolvida, descarregada. Eu percebi que precisava deixar chover... que as emoções, de hoje, ou de um ontem perdido no tempo, que tinham sido trazidas para o presente, se amontoando e criando aquele mal estar, precisavam se transformar, finalmente. E me imaginei chovendo... num verdadeiro temporal. Embaixo de uma chuva torrencial, me deixando molhar, inteira, sem reservas, pelo tempo que pude e fui me apaziguando, me encontrando com minha força, com meu Eu central e, enfim, melhorei. Foi uma grande lição que aprendi e estou partilhando com vocês. A de que não passamos sem a tristeza, pois ela é um estado de inconformidade, resultante das frustrações, mágoas, que guardamos em nós e que vão se avolumando, chegando a um clímax, quando passam a doer e, por nos incomodar, podem ser analisadas, olhadas, para ser transformadas... se ousarmos encará-las.

A limpeza da atmosfera, após uma tempestade, é facilmente sentida por todos. O mesmo pode acontecer interiormente, quando nos dispomos a deixar chover... deixar acontecer e se mostrar, verdadeiramente, o que está incomodando dentro de nossa alma e aí... aceitando com naturalidade a importância do momento, podemos esvaziar o nosso ser de todo este incômodo, resultante de um acúmulo de sentimentos de não aceitação que se amontoaram, no corre-corre da vida mal digerida que levamos, mas que podem e devem ser transformados, para dar lugar a um clima interior mais ameno, mais positivo e mais harmonioso, onde a esperança, como uma estrelinha verde, poderá voltar a brilhar.

Que as águas rolem - nos rios, nas praias, das fontes, dos céus para a terra, de nosso olhos, limpando todas as impurezas que fazem parte da vida, mas que precisam ser afastadas para que a Luz possa brilhar, iluminando as consciências e festejando a Vida!

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quarta-feira, 13 de março de 2013


O outro lado do silêncio

Sábios, filósofos e poetas têm, desde a Antiguidade, exaltado o valor positivo do silêncio. Têm repetido, sempre, que o silêncio é bom e que sua prática deve ser cultivada, sendo seu exercício  constante alcançado somente pelas mentes mais iluminadas e equilibradas. "O silêncio vale ouro!" aprendemos com os mais antigos.  E o som dessa verdade ainda ecoa dentro de nós.
Quem sou eu, em minha humilde existência e parco entendimento, para contestá-los! Porém, nos últimos tempos, tenho refletido demais sobre tal premissa. Vejo que ela pode ser verdadeira, mas não absoluta. Depende muito do caso e da ocasião. O silêncio, por si só e em si mesmo, não é bom e nem ruim  Pode  tornar-se bom e aconselhável em determinadas situações. Em outras, não. Muitas e muitas vezes, ele pode ser ruim e ter efeito tão destruidor, tão devastador, quanto as palavras mal ditas. Determinados silêncios, ferem mais do que mil palavras, queimam mais do que fogo e cortam mais do que navalha. Pois, ao contrário de revelarem equilíbrio, podem sugerir descaso e indiferença. Algumas pessoas agridem com o silêncio. É como se dissessem ao outro: “Fala, que eu respondo com meu calar. Reclama, que respondo com minha indiferença, muda, silenciosa, que é minha forma mais sutil, porém não menos cruel, de deboche e desprezo.”  
E se essa não era a intenção da atitude, como saber,  pois se o que escutamos é só o silêncio?  E o que dizer do silêncio da omissão? Nenhum objeto ou substantivo é sagrado ou profano por definição. Tudo depende do uso que fazemos deles. O que ocorre com as palavras, ocorre também com o silêncio. Ele pode ser prudente, mas pode ser insano ou incauto. Pode abrandar, mas também pode agredir. O silêncio que foge do diálogo, do esclarecimento, da discussão, da busca do entendimento é, no mínimo, medroso. Aqueles que fazem apologia ao silêncio em qualquer situação adversa, no fundo, é um ser omisso, que não sabe ou tem medo de se mostrar pelas palavras e, através delas, buscar um melhor entendimento de si e do outro. Por isso, o silêncio pode se converter na melhor (pior) arma dos covardes, que nunca querem correr o risco de se expor. Se calam. Não se mostram. E, pior ainda, acusam de descontrolados e imprudentes os outros, que se arriscam a fazê-lo. Bendito descontrole! Bendita imprudência! Que eu nunca a perca, meu Deus! Que eu nunca me cale. Que eu aprenda a ser cada vez mais prudente com minhas palavras, mas que eu nunca as troque pelo silêncio. Que eu nunca me anule, escondida sob um silêncio pseudo-equilibrado. Que eu conserve sempre a coragem de abrir meu peito, meu coração, minhas emoções, meu contentamento e descontentamento através da palavra, pois é a única forma mais eficiente que disponho no momento de mostrar ao outro quando me fez feliz e quando me feriu. E é a única forma, também, de saber onde e quando errei e como posso acertar da próxima vez. Que eu não morra, meu Deus, entalada com minhas mágoas e situações mal resolvidas. Nem ignore as insatisfações alheias, pela falta do diálogo e pela prática descabida e excessiva do silêncio. Que todos possamos nos entender pela fala, pelo diálogo, e não nos afastemos  pela comodidade insossa do silêncio. Que possamos discernir entre o silêncio bom e o ruim. Que possamos nos lembrar sempre que, como as palavras, o silêncio também pode se converter em arma letal e capaz de impedir ou destruir uma convivência harmoniosa.
Ana Marta

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http://comandoestrelinha.ning.com/profiles/blog/show?id=3692814%3ABlogPost%3A517697&xgs=1&xg_source=msg_share_post

terça-feira, 5 de março de 2013



Pai,
o Meu Coração sangrou de dor,
quando partiste para o pé do Senhor.
Sei que agora que és o meu anjo protector.
A saudade aumenta ao passo que a dor,
vai aos poucos adormecendo na certeza
que um dia voltarei a abraçar-te, e juro
por toda a eternidade nunca mais me afastar.
Por poucos que fossem os anos na Terra,
ficou sempre a lembrança...
Meu querido PAI saudades eternas de ser
pequenina e de estar ao teu colo.
Meu querido PAI
SAUDADES ETERNAS DE SER PEQUENINA
chamar o teu nome e ter-te aqui!
Eu sei que estas sempre comigo
Mas a saudade não dá tréguas.
Ai como eu queria ser novamente
meu querido pai aquela menina sentada
ao teu colo a chamar-te PAI !


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