quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como deixar a vida mais leve e agradável?
Postado por: Solange Quintanilha  

Muitas vezes, as preocupações são sobre coisas que ainda nem existem e nem vão acontecer. São apenas pensamentos negativos, apenas fantasias que só existem na mente e não na realidade. 

Muitos adoecem de estresse sem saber que a causa disso é um emaranhado de preocupações. 

Várias coisas insignificantes levam muita gente a viver com conflitos e causam diversos sofrimentos. Pouquíssimos dentre nós são vítimas de grandes danos e crueldades. São os pequenos golpes em nosso amor-próprio, certas injustiças, ligeiros abalos em nossa vaidade, expectativas nossas que não se realizaram, falhas que não suportamos, que causam grande parte dos nossos sofrimentos. 

Precisamos ter certa aceitação dos problemas que acontecem, das situações desagradáveis, pois esse é o primeiro passo para se dominar as consequências de qualquer infortúnio. 

Podemos escolher entre aceitá-las como coisas inevitáveis, e ajustar-nos a elas, ou prejudicar a nossa vida com descontroles e revoltas. 

Há um desperdício de energia e uma ansiedade nervosa no homem que se sente angustiado quanto ao futuro, principalmente porque deseja ter controle sobre ele. 

A vida (e na maioria das vezes aprendemos muito tarde) está em se viver cada hora a cada dia, realizar uma tarefa de cada vez, valorizando o “hoje”, ao invés de perder tanto tempo pensando: “Quando eu for adulto, quando eu me casar, quando eu me aposentar, quando eu ganhar na loteria…” 

A confusão é a causa principal das preocupações.

É necessário conhecer os fatos de uma maneira realista, porque quando estamos muito preocupados, nossas emoções ofuscam a clareza e a objetividade, e ficamos agitados, confusos, andando de um lado para o outro.

São raras às vezes em que estamos cientes do que exatamente motiva os nossos comportamentos. É preciso entender o que se passa na nossa cabeça, identificar melhor o que pensamos e sentimos. 

Os hábitos surgem porque se obtém, de algumas formas um ganho secundário e também porque achamos que nenhum outro comportamento que conhecemos proporcionará o mesmo nível de satisfação. 

Uma maneira de descobrir como podemos mudar isso é procurar, usar novas estratégias, experimentar outras recompensas mais saudáveis. 

Na verdade, um problema bem formulado é um problema meio resolvido, já que 50% das preocupações se dissipam logo que se chega a uma decisão clara e definitiva. 

Muito importante, portanto, é examinar atentamente todas as possibilidades, visualizar claramente aonde queremos chegar, as causas e os efeitos e se organizar para por em prática a decisão tomada, sem adiar as suas decisões.
 
Fadiga e Cansaço 

O trabalho mental sozinho não cansa tanto, são os fatores psicológicos ou emocionais, tais como: tédio, ressentimento, perfeccionismo, ansiedade, preocupações, pressões, sentimento de rejeição ou de inutilidade, que produzem tensões nervosas em nosso corpo e nos cansam enormemente.

Muitas vezes é necessário falar com um profissional que possa nos escutar, nos orientar e nos ajudar a elaborar esses conflitos. 

As circunstâncias, por si sós, não nos tornam felizes ou infelizes. É a maneira como reagimos ante as circunstâncias, que determina os nossos sentimentos. 

Importante, é aceitar que há situações inevitáveis, que não podem ser de outro modo, mas que podemos tentar buscar as alternativas possíveis para a melhor resolução. 

Outro ponto importante é a pessoa se aceitar e gostar de si mesma. Quando ela luta porque quer ser diferente, quer ser outra pessoa, essa é uma fonte de muitas neuroses e sofrimento. 

Inúmeros homens de sucesso começaram a vida com tantos obstáculos, que precisaram de um grande empenho para fazer grandes empreendimentos e a conseguir grandes recompensas. Exemplos: Beethoven era surdo, Darwin era inválido, Tchaikovsky tinha muitas depressões, Ray Charles era cego e Helen Keller era cega e surda… 

O que se torna muito pesado, é que raramente as pessoas pensam no que tem, mas sempre no que falta. Com esse pensamento, fica difícil uma pessoa se sentir satisfeita ou realizada na vida (o “buraco” ou a “falta” estará sempre presente).

Então, vamos valorizar as coisas boas que possuímos. 

Final 

Os nossos pensamentos têm uma grande influência na nossa saúde física e mental.Se escolhermos os pensamentos acertados e positivos, estaremos no caminho que nos conduzirá à solução dos problemas, sem deixar que os erros e fracassos nos derrotem. Utilizar as vivências do passado somente como aprendizado e crescimento emocional, mas nunca ficar prisioneiro dele. 

As coisas não se resolvem magicamente e nem no exato momento que desejamos, existe um tempo para que as coisas se resolvam. 

É muito importante modificar nossa atitude mental, procurando ver a melhor maneira, o melhor ponto de vista, para fazermos escolhas acertadas.É de vital importância fazermos também na vida o que gostamos, o que nos dá prazer e alegrias. Onde o nosso interesse estiver fixado, lá se encontrará uma boa parte da nossa energia. 

Muitas pessoas vivem sonhando com um mágico roseiral colorido que se encontra além do horizonte, em lugar de apreciar as rosas que desabrocham hoje à nossa volta.
 

Texto de Solange Quintaniha

Psicóloga Médico-Hospitalar, Psicanalista e Psicóloga Motivacional. Especialista na Terceira Idade e em Tabagismo. Palestrante de Temas Existenciais e Autoajuda.

Contatos: (21) 8179-99-99
E-mail:solan@gmail.com gepsi8

quinta-feira, 10 de outubro de 2013




Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você: não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.

O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.

Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos.

Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou? Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço com fé. Faço o que devo fazer, com amor.

Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.

Cora Coralina, poeta goiana que viveu até 95 anos.


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Adorei isso!!!

“Somos queijo gorgonzola” 
Texto de Maitê Proença

Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. 
Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia. O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos supermercados do Leblon, é caro e é podre. É um queijo contaminado por fungos, só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração da matéria. 
O que me possibilita afirmar que não é pelo fato de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que devo ser desvalorizada. Saibam: vou envelhecer até o ponto certo, como o Gorgonzola. Se Deus quiser, morrerei no ponto G da deterioração da matéria. Estou me tornando uma iguaria. 
Com vinho tinto sou deliciosa. Aos 50 sou uma mulher para paladares sofisticados. Não sou mais um queijo Minas Frescal, não sou mais uma Ricota, não sou um queijo amarelo qualquer para um lanche sem compromisso. 
Não sou para qualquer um, nem para qualquer um dou bola, agora tenho status, sou um queijo Gorgonzola. 

Obrigada minha filha Verônica, que me enviou este texto interessante. beijos